Conheceremos uma nova liberdade... (AA 83).
Tocar a campainha pode significar muitas coisas: uma festa, dizer às crianças que está na hora do jantar, anunciar um telefonema, anunciar a hora, mudar de turma na escola ou anunciar um visitante à porta.
Já ouvi falar de um sino que se usa nos círculos militares. Como parte do treino, um grupo de elite coloca um sino no meio do quartel. Tem apenas um propósito. Se um aprendiz decide que não pode ou não quer continuar, a campainha anuncia: "Desisto, isso é demais". Não se tenta qualquer dissuasão, nem se faz pergunta alguma, não há condenação nem explicação alguma é necessária. O aprendiz sai discretamente.
Isso faz-me lembrar um ditado muitas vezes ouvido na África do Sul: não desista antes que o milagre aconteça. Na sala de recuperação, acho que a campainha toca com demasiada frequência. Algumas pessoas não podem ou não querem ficar limpas e trabalhar os Passos. Outros são desencorajados a fazer um minucioso e destemido inventário moral. Infelizmente, eles se afastam da liberdade que podem ter.
Um aprendiz decidiu que já estava farto e tocou a campainha. Só então percebeu que a prova de treino acabara pouco depois. Ele tinha-se afastado da vida que ele tanto queria. Em recuperação, cada dia é um período de treinamento que requer sacrifício e dedicação. É um trabalho duro, sujo e doloroso. É uma pena sair pouco antes antes de o milagre acontecer.
Deus, ajude-me a não tocar a campainha e a perder uma nova vida.