Porquê perdoar? Para nós é muito simples. Se não perdoarmos, nunca somos livres (SA 126).
Cresci a desprezar alguns membros mais velhos da minha família porque abusaram e maltrataram-me. Carreguei esses ressentimentos até à minha adolescência e adolescência adulta. Encontrei alívio temporário ao virar-me para um mundo de fantasia sexual e atuando onde vitimizava os outros. Esta solução não me trouxe paz, mas apenas vergonha e mais ressentimento.
Acabei por encontrar SA Aqui descobri que o perdão é essencial.
Perdoar é livrar-me de um fardo que de outra forma me arrasta para baixo. O perdão liberta-me para viver pacificamente no presente. O Livro Branco chama ao perdão "Passo Oito e Meio" (125-126). Ensina que um espírito imperdoável me torna tão impotente sobre o ressentimento como sempre fui sobre a luxúria. Ao perceber que carregar esses ressentimentos era uma responsabilidade para com a minha recuperação e crescimento espiritual, tornei-me disposto a entregá-los ao meu Poder Superior, perdoar as pessoas de quem me ressentia, fazer reparações aos que ainda estavam vivos, e sair "para a luz do sol do amor".
O perdão ainda é difícil. Penso nisto como fazendo flexões espirituais; fico melhor com a prática. Leio e medito no perdão todos os dias.
"Renunciando aos nossos ressentimentos, pedimos vontade de perdoar todas as pessoas culpadas de injustiças reais ou imaginárias contra nós e perdoamos cada uma delas". (SA 126)