Auto-cuidado

Aprendemos a diferença entre nos satisfazermos e cuidarmos de nós mesmos (SA 34).

Estou a dirigir no trânsito da hora de pico quando de repente percebo que, na minha pressa, acabei de tentar cortar uma grande van. A minha condução desta maneira é uma tolice. Eu poderia ter danificado meu carro, a van, e muito possivelmente ter feito o noticiário noturno da TV como uma reportagem de acidente.

O meu primeiro passo é admitir para mim mesmo que estou errado. Encosto na calçada para me acalmar e fazer um inventário do Décimo Passo da minha situação. Tens fome? Sim. Zangado? Sim. Sozinho? Não. Cansado? Não. Mas talvez o "T" de hoje represente o trânsito. Sim ao trânsito.

Não só estou com fome, como também preciso de ir ao banheiro. Com o desconforto de ignorar as minhas necessidades corporais, eu escorrego em raiva que deixa a minha impotência sobre o trânsito tornar-se um alvo fácil.

O programa de SA me ensina que sou digno de autocuidado. É uma medida do meu progresso na recuperação. Portanto, tomo medidas para reduzir minhas chances de outra explosão. Paro para uma pausa no banheiro e um lanche antes de viajar. Cuidar de mim é uma parte importante da minha jornada de recuperação.

Que dádiva ter consciência dos meus sentimentos, sem culpar o outro motorista ou o mundo. Não apenas estar consciente, mas não me espancar por fazer um juízo errado sobre o meu autocuidado. Vim para SA para ficar sóbrio, e tenho recebido muito mais.

Vou me lembrar que hoje sou digno de cuidar das minhas necessidades de recuperação.