Vamos conhecer uma nova liberdade e uma nova felicidade (AA 83).
Crescendo em minha família, eu acreditava que estava injustamente sujeito à raiva de meu pai, e que minha mãe não me protegia de suas explosões violentas. Por causa disso, eu carregava ressentimento em relação a ela e agia contra esse ressentimento sendo um filho ingrato, passivo-agressivo, que mentia constantemente e retinha o seu melhor.
Quando chegou a hora de fazer reparações, escrevi uma carta para minha mãe agora idosa e, com a aprovação de meu padrinho, a li para ela. Ela não disse nada enquanto eu lia, apesar de uma lágrima lhe ter chegado aos olhos e lhe ter corrido pela bochecha. Quando terminei, ela observou como estava orgulhosa de mim, que havia notado minhas recentes mudanças, depois expressou seu maior pesar como mãe: que ela não levou minha irmã e eu e saiu de casa para se afastar de meu pai. O ressentimento que nutri durante mais de 30 anos se evaporou num piscar de olhos graças à minha vontade de limpar meu próprio lado da rua. Agora vejo minha mãe como um ser humano que fez o seu melhor, dado o que ela tinha para trabalhar e, embora ela não fosse perfeita, comecei a apreciar os sacrifícios que ela fez em meu nome.
Deus, ajude-me a ser grato àqueles que criaram este programa que me devolveu a minha família.