Ficar perto de Deus

Tendo tido um despertar espiritual como resultado desses Passos, [...] praticamos esses princípios em todos os nossos assuntos (Doze Passos) (SA 6).

Como um sexólico em recuperação, posso facilmente cair na armadilha de pensar que Deus me deixou sóbrio para que eu possa ser um exemplo brilhante para os outros. Este pensamento geralmente é acompanhado por um espírito de competitividade e a tentação de comparar minha vida com a vida de pessoas que nunca precisaram de recuperação em primeiro lugar. É uma forma insidiosa de "pensamento fedorento". A experiência me diz que os frutos de ser um exemplo brilhante são o medo, a presunção, a arrogância e, em última análise, a desonestidade.

Deus não me fez ficar sóbrio para me manter imune às provas e tribulações da vida. E se eu comparar minha vida hoje com a vida das pessoas que parecem se sair bem sem um programa, começo a pensar que a Irmandade e os Passos são desnecessários, que com meu próprio esforço e vontade posso alcançar o padrão que Deus quer. Mas a experiência me diz, através do trabalho do programa, que, se eu estiver corretamente relacionado a Deus, minha vida pode despertar um desejo de sobriedade nos outros, não a admiração deles por eu estar sóbrio. A obsessão com a minha imagem só atrapalha a minha utilidade para Deus. Deus não espera que eu seja perfeito. Ele quer que eu pratique estes princípios em todos os meus assuntos para que eu possa continuar a ser útil para Ele.

Deus, faz-me hoje verdadeiramente grato por todas as oportunidades de estar ao serviço dos sexólicos que ainda sofrem.