O Jogo da Culpa

A chave é olhar para os nossos próprios defeitos e erros, especialmente nas nossas relações com os outros (SA 109).

Quando trabalhei o Quarto Passo em SA, vi que a egocentrismo era a base dos meus defeitos de caráter. Agarrei-me a sentimentos negativos, tais como raiva, ressentimento, autopiedade e medo. Fiquei amuado em longos silêncios quando meu orgulho foi ferido. Tentando remediar essas dores, eu me propulsava em abatimentos viciadores. Ao listar meus defeitos, percebi como eles tinham prejudicado meu relacionamento com os outros. Na minha auto-imagem inflada, eu culpava os outros pelos meus problemas. Quão insano é isso?

Compartilhar a natureza dos meus erros no Quinto Passo me convenceu da minha incapacidade de restabelecer o equilíbrio nesses relacionamentos, apenas com a minha força sem ajuda. Eu precisava do meu Poder Superior para remover essas responsabilidades de mim. A oportunidade surgiu quando trabalhei os Passos Seis, Sete, Oito e Nove. Nesse processo, Deus pegou minha prontidão para entregar os defeitos e começou a removê-los. Ao trabalhar os Passos, descobri que sou mais feliz e mais realista quando aceito a responsabilidade pelas minhas ações. Como Deus me perdoou, aprendi a perdoar os outros - e a mim mesmo. Através da rendição e da auto-avaliação, eu encontro honestidade e humildade. Um dia de cada vez, agora avanço no caminho da recuperação. Que eu possa fazer um relato honesto e equilibrado da minha vida.